Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Tendencias

Aversão a tecnologia não é um privilégio somente dos mais velhos

Imagem
Meu pai nos deixou há pouco mais de 1 ano. Ele era um bom exemplo de como tecnologia disruptiva pode não significar nada para algumas pessoas. Para ele, o telefone celular deveria ser usado apenas para fazer e receber ligações. Navegar na internet? Nem pensar. Só com a ajuda dos filhos. Ele tinha enormes dificuldades de operar controles remotos e por isso aproveitava apenas o básico de alguns aparelhos em casa. Mas ele foi imensamente feliz nos seus 85 anos aqui na Terra. Para as pessoas mais velhas talvez este relacionamento com a tecnologia seja aceitável. E ai cabe uma outra pergunta: o comportamento do meu pai era devido a falta de interesse e/ou dificuldade de entender novas tecnologias ou era escolha consciente - de pessoas mais jovens também - de pessoas que não vêm valor ou simplesmente têm medo de usar novas tecnologias? As dificuldades do meu pai Posso responder pelo meu pai: ele era incapaz de entender novas tecnologias e dispositivos eletrônicos comple...

Umbrellas can do more than just keep you dry

Imagem
Every time it rains I am reminded of one of my best friends, João Gustavo Santos (rest in peace). Come lunch time he always asked, ”Can someone lend me an umbrella?”  It turned out that he was unable to keep one for more than a couple rainy days. The reason? The umbrella would get wet, he would set it aside and forget where he left it. Today João wouldn’t lose his umbrellas; he could have a smart, connected one. The umbrella could have a beacon (Bluetooth LE) sensor that could react once the distance between it and its owner (or its owner’s smartphone) was more than 10 meters. These sensors are precise, small and have a battery life of 2-3 years (no need for an internet connection). It´s a cheap solution that adds value by providing an additional, broader service that's not really related to the product itself:  intelligent anticipation that preserves product ownership and investment, even a small one. How much would your customer pay for this added value? How r...

World cup fever: Don´t forget to bring your mobile device

Imagem
The World Cup happens every four years and it´s the main soccer event in the world. Brazil (my home country) is hosting the games and with it comes a broad range of technology that can literally put everyone into the arena. Even in countries where soccer is not the most popular sport, the attention has been amazing. And the feeling here in Brazil is that the World Cup is everywhere. It´s World Cup fever – and it is very infectious! Everywhere around the world, information is available and everyone is connected and informed. However, soccer fans attending the World Cup are having a different experience, powered by technology. I am not talking about TV broadcasts (which also have a lot of new features to engage their audience), but rather new types of interaction that everyone is experiencing. But if you are still planning to attend the World Cup and want the full experience, don´t forget to bring your mobile device. If you are already here and forgot to bring it, you should have alr...

What to expect from the Internet of Things (IoT)

Imagem
In my last blog I talked about how uncertainty could be a problem for IT and that companies must always look toward the future and anticipate possible impacts. Anyone who does that will be adding the Internet of Things (IoT) in their list. Like Cloud Computing (the utility model for which was first introduced by John McCarthy in the 60´s), the IoT is not something new. It was proposed by Kevin Aston back in 1999, at MIT. At that time, he created a global standard system for RFID and other sensors, which later became known as the Internet of Things or a network where objects were connected through different kinds of sensors.    The Internet of Things definition is simple: everything talks to everything through sensors in a shared network. Simple, but complex. The beauty is not to have my house talking to me, but having my house learning my habits and knowing when I usually arrive home from work, and monitor me through my GPS to turn on the air conditioning in time for th...

Uncertainty might be a problem in IT – but only for those who are unprepared

Imagem
  In a recent article , Daniel Burrus talked about how certainty would drive growth in an uncertain world. He emphasized the existence of known cycles which includes business, weather, time of the year, biology, etc. Those cycles represent a relevant set of variations that must be considered by IT in support of the business. And they are already taken care. But the concern is how technology trends and their rapid pace of evolution are making what is uncertain even more risky for IT at many companies. The cycles of change grow shorter. And from one cycle to another, we can see entire businesses going away as a new technology completely replaces an old one. Some changes are permanent – you can´t go back, like a car’s electronic fuel injection system or turbines in airplanes. Can you imagine brand new airplanes using state-of-the-art.. helixes? These changes can even make an entire industry disappear. This happens not because of the changing technology, but because the company was...

Is your enterprise ready for the next FIFA World Cup ?

Imagem
The Federation International Futbol Association (FIFA) elects the host for the World Cup four years in advance. This should be plenty of time for impacted companies to be prepared. But some companies will be more successful than other when embracing this opportunity. When a business invests in events like this, IT must be sufficiently agile to respond to market opportunities in a timely manner. This is where the New Style of IT comes into play: it reduces the distance between today and tomorrow, providing easy ways to integrate your data, Apps and clients, allowing quick response to new market conditions. Of course not all companies are impacted by big events like this. And with advance notice, it is reasonable to assume that any challenge could be met with an appropriate investment. But what if you don´t have four years? What if the event presents an immediate opportunity for growth? What if even with proper investment, IT can´t respond fast enough? In Brazil, companies are pr...

Mobilidade é apenas moda ou uma tendência inevitável ?

Como muitas novidades tecnológicas, os dispositivos móveis vieram para ficar. Não é modismo. É uma tendência natural, evolucionária, que nós, seremos humanos, estamos experimentando com tanto gosto. O aumento da venda de smartphones em 2012 comprova a tese de que cada vez mais estamos investindo em termos um gadget com recursos avançados conosco 24 horas por dia. Fomos seduzidos pela mobilidade e seus encantos. Por estar disponível 24 horas por dia, e não apenas através de chamadas telefônicas. Queremos que os serviços nos encontrem, sejam pró-ativos. Que em nossos bolsos e bolsas tenhamos um amigo faz tudo: tira fotos, paga contas, conversa com amigos, nos ajude a encontrar um endereço e efetivamente nos leve até lá, faz compras, substitui o papel com cupons, cartoes de embarque, carteirinhas, etc, faz chamadas de vídeo, acha um bom restaurante num lugar desconhecido e talvez, quem sabe, também faça ligações :) No geral, a venda de celular em 2012 caiu. Não era pra ser o inverso? Nã...

Timidez, medo e o sucesso

Quantas vezes você assistiu uma apresentação e saiu dela pensando… “como aquela pessoa é um comunicador nato! E como conhecia do assunto! Como eu queria saber falar assim!”. Falar com segurança, passar credibilidade a quem ouve, e envolver sua audiência com desenvoltura não são apenas pré-requisitos de quem vive fazendo palestra, de professores ou mesmo de líderes ou executivos. Na área de TI, essa é uma característica importante para quem busca um lugar de destaque. A comunicação bem feita é uma das chaves para o sucesso.  Mas como desenvolver estas características? Tem pessoas que nascem com dons e facilidade para exercer determinados papéis. Eu sou uma daquelas que jamais acreditava que um dia falaria para uma grande audiência. O motivo? Timidez absoluta! Medo de enfrentar as pessoas, de ser avaliado, criticado e censurado. Sentimentos normais e comuns a muita gente. Desde pequeno tinha verdadeira aversão a parecer ridículo. Chegava ao ponto de ter vergonha de fazer sinal para...

A fina linha que delimita a vida pessoal e a profissional em TI

Depois de mais de 20 anos de mercado, fica mais fácil aceitar os motivos que levam alguns profissionais a se dedicarem como loucos em busca de reconhecimento, recompensas e objetivos, deixando a família em segunda lugar. Da mesma forma compreendo os que vêm o trabalho como a última prioridade em suas vidas, não atendendo chamadas fora do horário de expediente, não fazendo horas extras nem nenhum tipo de esforço que comprometa sua relação familiar. Eu particularmente não sou adepto de nenhum dos dois casos acima. Procuro um meio termo, que me permita extrair o melhor dos dois mundos. Mas nem sempre é fácil.  Há pessoas que vivem para trabalhar e outras que trabalham para viver. Eu acredito que o trabalho, ou melhor, uma atividade profissional, seja necessária para a evolução de todos nós. Não somente pela recompensa, mas pela dinâmica que isso traz às nossas vidas. Nos faz estudar, aprender. Cria objetivos diferentes, onde o ambiente tem regras diferentes da nossa vida social. Den...

Tecnologia e diversão, o caminho para a Disney

Quem vai a um parque de diversões procura, obviamente, diversão. Para pessoas como eu, que cresceram indo ao Tivoli no Rio ou ao Play Center em São Paulo, parque de diversão era sinônimo de roda gigante, carrossel e montanha russa. Mas os anos passaram, a tecnologia evolui bastante e passou a fazer parte dos parques de diversão. Inicialmente como vídeo games e fliperamas. As formas tradicionais de diversão, com equipamentos mecânicos, foram ficando ultrapassadas e sendo aos poucos apimentadas pelos avanços tecnológicos. Em alguns casos, a tecnologia é responsável por 100% da diversão. Que o diga os parques da Disney em Orlando, na Florida, e também os da Universal, na mesma cidade. Não estou falando de jogos eletrônicos, e sim de um mundo completamente diferente criado pela realidade virtual e o uso maciço de projeções em 3D e recursos adicionais que muitos chamam de 4D e até 6D.  Quem esteve nos últimos anos na Disney sabe do que estou falando. Algumas atrações são verdadei...

Qual o feitiço da Apple?

Como é curiosa essa coisa do marketing. Mesmo quando as coisas começam a parecer ruins, que o mago de uma companhia (RIP Steve Jobs) nos deixa, e que a mesma companhia desanda a fazer escolhas equivocadas, vem o cliente e mostra que não está nem ai e simplesmente abraça o produto. É um impressionante movimento, que consegue derrubar algumas teorias e criar outras. Não estou de forma alguma fazendo apologia nem defendendo o iPhone, apesar de usar um. Tento entender o que a Apple conseguiu fazer com seus consumidores, que parecem cegos e enfeitiçados pela Maçã. Os últimos lançamentos relacionados ao iPhone mostram a mesma estratégia da Apple. Não revoluciona, não cria nada inesperado, apenas atende parcialmente os anseios de seus fãs. Segura novas funcionalidades para fazer atualizações num intervalo de tempo menor. E o que acontece em seguida a cada lançamento? Corrida às lojas para aquisição do novo sonho de consumo. Todos parecem já conhecer a estratégia da Apple, mas nem assim c...

Seu filho pequeno pensa que a tela da TV é touch? Sinal dos tempos!

Sim, eles nasceram touch. Nasceram Kinect. Usam a voz para dar comandos, são intuitivos e cada vez menos dependem de manuais. São wireless, avessos a qualquer dispositivo preso fisicamente. Geração Y? Nada disso, são nossos filhos, frutos da geração Z. Se você tem filhos pequenos provavelmente se identificou de alguma forma. Mas o interessante de se notar é o buraco que se criou por conta da modernidade.   A evolução no mundo tecnológico tem proporcionado abismos cada vez maiores entre gerações. Meu filho tenta ver as fotos em qualquer dispositivo como se estivesse num tablet enquanto meu pai mal consegue operar um controle remoto. Alguns dirão que depende muito do mundo ao seu redor. Obviamente, quem vive alheio à tecnologia não pode se beneficiar dela. Mas o fato é que a distância entre mundos existe, e não podemos ignora-la. Melhor aprender a conviver com esse mundo novo e tentar adequar a educação dos nossos filhos a uma nova realidade tecnológica. Por mais que nós, pa...