Gestão do conhecimento: dentro e fora da empresa, é bom para todos!
Reza a lenda que, para sermos únicos, imprescindíveis, diferenciados no ambiente profissional é necessário ter um valor específico. Esse valor muitas vezes está calcado no conhecimento que cada pessoa tem sobre determinado assunto, e que foi adquirido com o passar do tempo, seja estudando ou praticando. Num passado não muito distante, onde o compartilhamento de informações era bastante restrito, as pessoas que detinham o conhecimento acabam dificultando seu compartilhamento, para que pudessem continuar a serem os únicos ou poucos que o detinham. Eu comecei a trabalhar nesta época. Era difícil progredir e crescer, se as pessoas mais experientes não ajudassem.
Com o passar do tempo e com os avanços da tecnologia, a internet tratou de derrubar algumas barreiras no que diz respeito ao compartilhamento de informações. A informação que antes era restrita a poucos, agora estava ali, disponível 24 horas para quem quisesse consultar. Ao mesmo tempo que ficou fácil chegar à informação, as grandes empresas finalmente acordaram para um tema dos mais impactantes para o seus negócios: a gestão do conhecimento. O conhecimento do negócio sempre esteve dentro da própria empresa. E como era comum as pessoas trilharem carreiras na casa do XX anos em cada empresa, não havia uma preocupação grande em perder estas informações. Tampouco ficava claro qual a participação deste capital intelectual no sucesso da empresa.
Duas coisas estão claras hoje em dia: capital intelectual pode ser mais valioso do que máquinas e processos; e a gestão do conhecimento tem sido cada vez mais adotada pelas empresas em busca de melhores resultados.
Cada vez mais a gestão do conhecimento está sendo implantada nas empresas. Aquele modelo antigo, onde a informação era retida por poucos, deu espaço a um modelo de compartilhamento e colaboração global, onde todos podem se aproveitar de resultados e experiências passadas, crescerem e aprenderem com isso. Obviamente, a empresa é a principal interessada, embora todos sejam beneficiados.
Mas, e como fazer quando a gestão do conhecimento extrapolar as fronteiras corporativas? Como compartilhar o conhecimento mundo afora? Bem, em primeiro lugar é preciso vencer um certo receio de expor ideias e conhecimento, como se pudessem ser tirados da gente. Isso não vai acontecer. O que pode acontecer, infelizmente, é o plágio e cópias não autorizadas do que criamos e escrevemos. Mas esse é um dos males da internet, e nem por isso vamos deixar de compartilhar informações. Esse ainda é um dos meios de se tornar conhecido, de virar uma referência, de ganhar credibilidade e, de quebra, muitos seguidores nas redes sociais. Há várias formas de fazer isso acontecer, e eu queria explorar, mais explicitamente, a criação de artigos, blogs e demais formas escritas que propiciam o rápido compartilhamento de informação.
Gostar de escrever não tem a ver com o quanto de conhecimento temos para compartilhar. Tem a ver com compartilhar o conhecimento que temos, independente de ser muito ou pouco. Na verdade, precisa ser relevante, para que se torne interessante aos olhos de quem lê. E a relevância é relativa. O que é interessante para uns, pode não ser para outros. Mas não custa nada pesquisar qual seria a audiência para uma eventual discussão. Se o papo é futebol, então é sucesso na certa. Se for relacionado a TI, o universo e as possibilidades são tão grandes, que nem ouse fazer qualquer citação. Então o que está esperando para escrever um artigo e começar a ganhar os créditos por isso?
Tem gente que nasce com o dom de escrever. Mas o que muitos desconhecem, é que existem técnicas para escrever, ainda mais falando em temas técnicos. Ter o conhecimento é o ponto de partida. Mas não garante o sucesso de um artigo. Quantos casos de profissionais excelentes que não sabiam se expressar passaram por nossas vidas? Está na hora de quebrar este paradigma e colocar para fora o escritor que existe dentro de nós.
Por que escrever? Em primeiro lugar, a gente acaba tendo que pesquisar um pouco antes de fazer certas afirmações. Consulta outras pessoas, vasculha a internet, busca fontes de referência. Com isso, ganhamos mais conhecimento sobre o assunto que nós mesmos imaginávamos dominar. Em segundo lugar, ganhamos exposição e credibilidade. Num mundo cada vez mais virtualizado, a divulgação através de redes sociais e blogs ganha uma dimensão impressionante. Sem percebermos, passamos a ganhar seguidores. Gente que nos vê como fonte de informações e até compartilha de volta seus próprios pontos de vista, nos enriquecendo. E o que poderia ser apenas uma situação egocêntrica, de autoafirmação, pode, na verdade, ser uma ponte para novas oportunidades profissionais.
E como escrever? Eis alguns pontos que precisam ser considerados:
E como consigo uma ideia para escrever? Bem, tá na hora de falar um pouco sobre o processo criativo. Certa vez vi uma entrevista no Jô Soares onde o entrevistado contava como fazia para escrever. O principio dele era ter consigo, 24 horas, um bloco e uma caneta. Ele dizia que a inspiração vinha de qualquer lugar, a qualquer momento. Daí ele precisaria estar sempre preparado para anotar o “insight” para depois desenvolver a ideia. Na hora, eu achei engraçado e fiquei imaginando a situação. Pensei que para criar alguma coisa, bastava sentar na mesa e as ideias fluiriam naturalmente. Isso pode até acontecer. Mas em várias situações do meu dia-a-dia, me deparei com ideias ou assuntos que me fizeram pensar num tema para um artigo. Cheguei a escrever algumas frases mentalmente, e sempre deixava para escrever no computador mais tarde. Na primeira vez até funcionou. Na segunda, tinha esquecido completamente o gancho que me fez pensar naquele tema como uma grande ideia. Na hora me lembrei do bloco e da caneta. Ahhh, se eu tivesse anotado !!!
Hoje em dia, se penso ou me deparo com algo interessante, pego meu celular e gravo o que estou pensando. Depois começo a esboçar o artigo, seguindo os direcionamento dados acima.
E então, está pronto para arregaçar as mangas, pegar papel e caneta e começar a planejar seu primeiro artigo? Claro que não, né? Afinal de contas, quem hoje em dia usa papel e caneta pra escrever? Nós da área de TI com certeza temos outras alternativas. Pensando bem, este é um bom tema para um futuro artigo! Até mais!
Com o passar do tempo e com os avanços da tecnologia, a internet tratou de derrubar algumas barreiras no que diz respeito ao compartilhamento de informações. A informação que antes era restrita a poucos, agora estava ali, disponível 24 horas para quem quisesse consultar. Ao mesmo tempo que ficou fácil chegar à informação, as grandes empresas finalmente acordaram para um tema dos mais impactantes para o seus negócios: a gestão do conhecimento. O conhecimento do negócio sempre esteve dentro da própria empresa. E como era comum as pessoas trilharem carreiras na casa do XX anos em cada empresa, não havia uma preocupação grande em perder estas informações. Tampouco ficava claro qual a participação deste capital intelectual no sucesso da empresa.
Duas coisas estão claras hoje em dia: capital intelectual pode ser mais valioso do que máquinas e processos; e a gestão do conhecimento tem sido cada vez mais adotada pelas empresas em busca de melhores resultados.
Cada vez mais a gestão do conhecimento está sendo implantada nas empresas. Aquele modelo antigo, onde a informação era retida por poucos, deu espaço a um modelo de compartilhamento e colaboração global, onde todos podem se aproveitar de resultados e experiências passadas, crescerem e aprenderem com isso. Obviamente, a empresa é a principal interessada, embora todos sejam beneficiados.
Mas, e como fazer quando a gestão do conhecimento extrapolar as fronteiras corporativas? Como compartilhar o conhecimento mundo afora? Bem, em primeiro lugar é preciso vencer um certo receio de expor ideias e conhecimento, como se pudessem ser tirados da gente. Isso não vai acontecer. O que pode acontecer, infelizmente, é o plágio e cópias não autorizadas do que criamos e escrevemos. Mas esse é um dos males da internet, e nem por isso vamos deixar de compartilhar informações. Esse ainda é um dos meios de se tornar conhecido, de virar uma referência, de ganhar credibilidade e, de quebra, muitos seguidores nas redes sociais. Há várias formas de fazer isso acontecer, e eu queria explorar, mais explicitamente, a criação de artigos, blogs e demais formas escritas que propiciam o rápido compartilhamento de informação.
Gostar de escrever não tem a ver com o quanto de conhecimento temos para compartilhar. Tem a ver com compartilhar o conhecimento que temos, independente de ser muito ou pouco. Na verdade, precisa ser relevante, para que se torne interessante aos olhos de quem lê. E a relevância é relativa. O que é interessante para uns, pode não ser para outros. Mas não custa nada pesquisar qual seria a audiência para uma eventual discussão. Se o papo é futebol, então é sucesso na certa. Se for relacionado a TI, o universo e as possibilidades são tão grandes, que nem ouse fazer qualquer citação. Então o que está esperando para escrever um artigo e começar a ganhar os créditos por isso?
Tem gente que nasce com o dom de escrever. Mas o que muitos desconhecem, é que existem técnicas para escrever, ainda mais falando em temas técnicos. Ter o conhecimento é o ponto de partida. Mas não garante o sucesso de um artigo. Quantos casos de profissionais excelentes que não sabiam se expressar passaram por nossas vidas? Está na hora de quebrar este paradigma e colocar para fora o escritor que existe dentro de nós.
Por que escrever? Em primeiro lugar, a gente acaba tendo que pesquisar um pouco antes de fazer certas afirmações. Consulta outras pessoas, vasculha a internet, busca fontes de referência. Com isso, ganhamos mais conhecimento sobre o assunto que nós mesmos imaginávamos dominar. Em segundo lugar, ganhamos exposição e credibilidade. Num mundo cada vez mais virtualizado, a divulgação através de redes sociais e blogs ganha uma dimensão impressionante. Sem percebermos, passamos a ganhar seguidores. Gente que nos vê como fonte de informações e até compartilha de volta seus próprios pontos de vista, nos enriquecendo. E o que poderia ser apenas uma situação egocêntrica, de autoafirmação, pode, na verdade, ser uma ponte para novas oportunidades profissionais.
E como escrever? Eis alguns pontos que precisam ser considerados:
- Por que falar sobre este assunto? Por que alguém se interessaria por ele?
- Qual é sua audiência ? Quem é você?
- O que você quer atingir com o que você está escrevendo?
- Como esta história pode ajudar outras pessoas?
- Aonde publicar? De que forma?
E como consigo uma ideia para escrever? Bem, tá na hora de falar um pouco sobre o processo criativo. Certa vez vi uma entrevista no Jô Soares onde o entrevistado contava como fazia para escrever. O principio dele era ter consigo, 24 horas, um bloco e uma caneta. Ele dizia que a inspiração vinha de qualquer lugar, a qualquer momento. Daí ele precisaria estar sempre preparado para anotar o “insight” para depois desenvolver a ideia. Na hora, eu achei engraçado e fiquei imaginando a situação. Pensei que para criar alguma coisa, bastava sentar na mesa e as ideias fluiriam naturalmente. Isso pode até acontecer. Mas em várias situações do meu dia-a-dia, me deparei com ideias ou assuntos que me fizeram pensar num tema para um artigo. Cheguei a escrever algumas frases mentalmente, e sempre deixava para escrever no computador mais tarde. Na primeira vez até funcionou. Na segunda, tinha esquecido completamente o gancho que me fez pensar naquele tema como uma grande ideia. Na hora me lembrei do bloco e da caneta. Ahhh, se eu tivesse anotado !!!
Hoje em dia, se penso ou me deparo com algo interessante, pego meu celular e gravo o que estou pensando. Depois começo a esboçar o artigo, seguindo os direcionamento dados acima.
E então, está pronto para arregaçar as mangas, pegar papel e caneta e começar a planejar seu primeiro artigo? Claro que não, né? Afinal de contas, quem hoje em dia usa papel e caneta pra escrever? Nós da área de TI com certeza temos outras alternativas. Pensando bem, este é um bom tema para um futuro artigo! Até mais!
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário...